O falacioso conceito "desenvolvimento sustentável" vem sendo afirmado de forma tão recorrente a ponto de ter se tornado o tema da Rio+20 e uma das expressões mais pronunciadas pela nossa mídia, economia e política, conquanto esse conceito, ao que tudo indica, não seja algo realizável em escala global. Lembremos aqui que a palavra "desenvolvimento",no contexto implícito naquele termo, se refere ao crescimento econômico ,implicando esse conceito erroneamente que é possível que as economias continuem a crescer sem que isso seja ambientalmente insustentável. Infelizmente, esse falacioso termo acabou por se tornar o tema principal da Rio+20, sendo isso bastante questionável, uma vez que não coloca em dúvidas a possibilidade de se conciliar o frenético desenvolvimentismo com a ecologia. A todo minuto ouvimos os repórteres, economistas e governantes nos bombardearem como ignotos e irresponsáveis falastrões com esse termo de forma quase subreptícia na qualidade de algo praticável , não obstante esse conceito se mostre até hoje meramente hipotético ,ou seja, é algo que não foi comprovado nem validado cientificamente de forma objetiva no campo do pragmático . A verdade é que ninguém até hoje apontou indícios consistentes de que a teoria do "desenvolvimento econômico sustentável" seja viável na prática em escala global, muito pelo contrário, diversos especialistas afirmam fundamentadamente a impossibilidade de se reverter os catastróficos danos que impingimos ao planeta sem severas restrições ao consumo dos mais ricos, o que fatalmente significa grande diminuição no desenvolvimento econômico. Isso sem falar na necessidade da implementação de rigorosas políticas de controle de natalidade para a estabilização populacional mundial, o que estagnaria o mercado de consumo e se tornaria um estorvo para o desenvolvimento econômico, além de ocasionar um complexo problema no campo da previdência em diversas nações, o que contribuiria ainda mais para o enfraquecimento das economias . Isso sem falar nos gigantescos investimentos necessários para transformar a nossa civilização extremamente predatória em uma sociedade ambientalmente sustentável, recursos estes que são verdadeiramente exorbitantes e imensamente superiores aos atualmente investidos em escala global. Sem qualquer dúvida ,o nosso planeta não pode abrigar de forma sustentável uma população muito superior à atual em condições socioambientais aceitáveis, mesmo que ocorram severas restrições ao consumo dos mais ricos. Se olharmos objetivamente, o conceito "desenvolvimento sustentável" é algo cientificamente refutável. Portanto, uma elite global quer nos vender enganosamente a ideia de que é possível existir uma cultura de consumo que se mostre sustentável, sendo que ninguém até hoje comprovou que isso seja verdade, muito pelo contrário. Infelizmente, na Rio+20 e nas conferências afins tem sido muito afirmado esse falacioso termo, enquanto tem sido dada pouca palavra às verdadeiras grandes autoridades mundiais em ecologia que são os indígenas da Amazônia, sendo na minha opinião os Yanomami a cultura que elaborou o mais refinado modelo de ecologia do mundo, que é totalmente divergente daquele implícito no falacioso termo "desenvolvimento sustentável". Na minha opinião, os Yanomami estão absolutamente corretos no que diz respeito à ecologia , e a verdade nua e crua é a seguinte: para ser verdadeiramente ecológica uma cultura deve ser parcimoniosa e retirar da terra apenas o estritamente necessário a sua manutenção e sobrevivência. Na realidade prática, ecologia e desenvolvimento econômico são dois polos opostos que não podem ser unificados artificialmente por meio do falacioso desenvolvimento sustentável. Se a nossa civilização buscasse criar legislações que restringissem severamente o consumo dos mais ricos de forma a atingir um meio termo entre ecologia e desenvolvimento, seguiríamos um caminho viável no campo socioambiental, mas enquanto não mudarmos radicalmente os rumos de nossa civilização e fingirmos que a frenética cultura do consumo pode ser conciliada com a ecologia estaremos escamoteando a duríssima verdade, de forma a caminharmos celeremente rumo ao colapso civilizatório e socioambiental .
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Sobre a Rio+20 e a Falácia do "Desenvolvimento Sustentável".
O falacioso conceito "desenvolvimento sustentável" vem sendo afirmado de forma tão recorrente a ponto de ter se tornado o tema da Rio+20 e uma das expressões mais pronunciadas pela nossa mídia, economia e política, conquanto esse conceito, ao que tudo indica, não seja algo realizável em escala global. Lembremos aqui que a palavra "desenvolvimento",no contexto implícito naquele termo, se refere ao crescimento econômico ,implicando esse conceito erroneamente que é possível que as economias continuem a crescer sem que isso seja ambientalmente insustentável. Infelizmente, esse falacioso termo acabou por se tornar o tema principal da Rio+20, sendo isso bastante questionável, uma vez que não coloca em dúvidas a possibilidade de se conciliar o frenético desenvolvimentismo com a ecologia. A todo minuto ouvimos os repórteres, economistas e governantes nos bombardearem como ignotos e irresponsáveis falastrões com esse termo de forma quase subreptícia na qualidade de algo praticável , não obstante esse conceito se mostre até hoje meramente hipotético ,ou seja, é algo que não foi comprovado nem validado cientificamente de forma objetiva no campo do pragmático . A verdade é que ninguém até hoje apontou indícios consistentes de que a teoria do "desenvolvimento econômico sustentável" seja viável na prática em escala global, muito pelo contrário, diversos especialistas afirmam fundamentadamente a impossibilidade de se reverter os catastróficos danos que impingimos ao planeta sem severas restrições ao consumo dos mais ricos, o que fatalmente significa grande diminuição no desenvolvimento econômico. Isso sem falar na necessidade da implementação de rigorosas políticas de controle de natalidade para a estabilização populacional mundial, o que estagnaria o mercado de consumo e se tornaria um estorvo para o desenvolvimento econômico, além de ocasionar um complexo problema no campo da previdência em diversas nações, o que contribuiria ainda mais para o enfraquecimento das economias . Isso sem falar nos gigantescos investimentos necessários para transformar a nossa civilização extremamente predatória em uma sociedade ambientalmente sustentável, recursos estes que são verdadeiramente exorbitantes e imensamente superiores aos atualmente investidos em escala global. Sem qualquer dúvida ,o nosso planeta não pode abrigar de forma sustentável uma população muito superior à atual em condições socioambientais aceitáveis, mesmo que ocorram severas restrições ao consumo dos mais ricos. Se olharmos objetivamente, o conceito "desenvolvimento sustentável" é algo cientificamente refutável. Portanto, uma elite global quer nos vender enganosamente a ideia de que é possível existir uma cultura de consumo que se mostre sustentável, sendo que ninguém até hoje comprovou que isso seja verdade, muito pelo contrário. Infelizmente, na Rio+20 e nas conferências afins tem sido muito afirmado esse falacioso termo, enquanto tem sido dada pouca palavra às verdadeiras grandes autoridades mundiais em ecologia que são os indígenas da Amazônia, sendo na minha opinião os Yanomami a cultura que elaborou o mais refinado modelo de ecologia do mundo, que é totalmente divergente daquele implícito no falacioso termo "desenvolvimento sustentável". Na minha opinião, os Yanomami estão absolutamente corretos no que diz respeito à ecologia , e a verdade nua e crua é a seguinte: para ser verdadeiramente ecológica uma cultura deve ser parcimoniosa e retirar da terra apenas o estritamente necessário a sua manutenção e sobrevivência. Na realidade prática, ecologia e desenvolvimento econômico são dois polos opostos que não podem ser unificados artificialmente por meio do falacioso desenvolvimento sustentável. Se a nossa civilização buscasse criar legislações que restringissem severamente o consumo dos mais ricos de forma a atingir um meio termo entre ecologia e desenvolvimento, seguiríamos um caminho viável no campo socioambiental, mas enquanto não mudarmos radicalmente os rumos de nossa civilização e fingirmos que a frenética cultura do consumo pode ser conciliada com a ecologia estaremos escamoteando a duríssima verdade, de forma a caminharmos celeremente rumo ao colapso civilizatório e socioambiental .
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